Brasileiro, nascido em São Paulo,
Caminhando com fascínios barulhentos e respostas silenciosas, com olhar curioso e imaginativo, perdendo de vista até mesmo o horizonte, ou já perdido e buscando algo para se firmar, talvez perder-se seja o caminho.
Mas quem realmente sou? O que comove os meus olhos e me move, o que me faz rasgar as cortinas e buscar a realidade por trás dos bastidores? Sinceramente, não sei, mas necessito, e dessa busca incansável encontro descanso, passos dolorosos, anestesia ao desconforto, a propósito, existencial.
Nesse instante de vida, de pulsares e fôlegos, de pensares opostos e conflitos insignificantes, em contraste; tratados de paz, “destruição” dos muros e a transição do amor nos mais variados contextos. Contemplo a história e a incógnita do amanhã, minha descoberta no lapso de tempo entre o piscar dos olhos, meu tudo ou meu nada…
O hoje é o que me resta, minha sanidade de segunda, minha loucura de sexta, minha reflexão persuasiva, minha infantilidade no fim de tarde, minha risada escancarada, minha dança na chuva, minha história e meu legado, meu prazer em viver os momentos, despercebidos.
Diego Rodrigues Silva Aguiar
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